Habilidades do Século XXI
Pedro Demo
O século XXI exige novas habilidades das pessoas e sociedades. Aproveitando as plataformas da web podemos promover o exercício da autoria, desde que saibamos usá-las como ferramentas de produção.
As proposta de informática na educação tendem a ser mais “informáticas” do que “educacionais”, redundando, entre outras coisas, em continuar fazendo a velha pedagogia com as tecnologias mais novas.
Saber ler, escrever e contar tornou-se habilidade secundária, pois passam a ser somente procedimentos importantes na vida das pessoas, porque são habilidades indispensáveis para a cidadania e a produtividade.
A partir de então, temos assim, as ditas “novas alfabetizações”, as digitais, que argumentam que não basta saber ler, escrever e contar, que já não se trata de aprender a aprender, mas de aprender para encaixar-se de maneira sempre renovada nas expectativas da produtividade e inovação tecnológica. Quanto as “multi-alfabetizações”, estas são as habilidades esperadas para enfrentar a vida e o mercado hoje, pois não somos inovadores, mas consumidores de inovações.
Hoje, necessitamos ter Ifluência tecnológica, ou seja, saber lidar com o computador e a internet, bem como com outros equipamentos. Sermos sujeito participativo/reconstrutivo. Isto pode ser realizado por plataformas tecnológicas próprias da web 2.0 e seguintes. Por exemplo, blog, wiki, sofwaer livre, que geram a habilidade da autoria crítica e autocrítica, gerando cidadania.
Este ambiente de novas tecnologias devem mediar teoria e prática, autoria e transparência de procedimentos, a autocrítica, processos desconstrutivos e reconstrutivos, elaboração coletiva aberta.
O século XXI exige novas habilidades das pessoas e sociedades. Contudo, os docentes não possuem formação mínima para dar conta destas habilidades. Porem, à medida que o professor for promotor da aprendizagem do aluno, esta será dinamizada pela própria aprendizagem do professor. O mesmo deve produzir conhecimento com autonomia e fazer com que seus alunos o façam.
No entanto, se quisermos mudanças de dentro, no sentido de saber lidar com as novas tecnologias em nome do direito de estudar da população, a figura-chave é o professor. Ele é o elo mais estratégico dessa corrente. Não deixemos que ele se desfaça, sejamos nós os elos iniciais dessas correntes.
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